Comportamento

Relacionamento aberto: 4 coisas que todo mundo precisa saber

Será que esse tipo de relação é para você? Especialista elenca pontos importantes que o casal deve saber antes de se jogar no relacionamento aberto

Você é a favor da monogamia ou do poliamor? - Shutterstock

Você é a favor da monogamia ou do poliamor? Essa escolha pode fazer toda a diferença na decisão no tipo de relacionamento que pretende encarar e se está disponível para incluir uma terceira (quarta, quinta, sexta…) pessoa na sua vida.

Esse formato pode ser bastante interessante do ponto de vista de viver novas aventuras e não se limitar dentro de um único namoro, por exemplo. Mas não é para todo mundo, viu? Viver um relacionamento aberto requer muita evolução, maturidade e flexibilidade

Será que você já chegou nessa fase? O psiquiatra e terapeuta sexual Eduardo Perin, esclarece alguns pontos importantes que todo mundo deveria refletir antes de abrir a relação. Confira:

Crie um “contrato” para a relação

Não se trata de um documento assinado e reconhecido no cartório, mas de acordos combinados. Para qualquer relacionamento afetivo existem regras e limites, não é mesmo? E quando a opção é abrir os leques de oportunidades sexuais, tudo precisa estar muito bem ajustado para não ter sofrimento de nenhuma das partes.

Defina se o(a) parceiro(a) vai poder sair sozinho(a) com outra pessoa ou apenas quando ambos estiverem juntos, por exemplo. E, mais do que isso, deve-se considerar duas perguntas: será apenas sexo com uma terceira (ou quarta) pessoa sem envolvimento ou será permitido desenvolver uma ligação afetiva?

Nem sempre o relacionamento aberto é mais saudável

Há uma certa ilusão de que o relacionamento monogâmico cai na rotina e o sexo começa a ficar sem graça. Mas nem todos estão prontos, preparados ou querem ter uma relação aberta para acabar com a monotonia. Isso também precisa ficar muito claro, pois ambos precisam ter o mesmo objetivo para conseguirem seguir com o poliamor. 

Tanto as relações a dois, como a três ou a quatro, precisam entrar em um comum acordo. Portanto, saiba que ao optar pela abertura existem alguns riscos, como o causar ciúmes em um dos envolvidos na relação ou até você querer encontrar a pessoa e ela simplesmente não estar disponível para você — isso pode causar alguma decepção e frustração. Logo, segundo Eduardo Perin, o melhor a se fazer é criar realmente as regras que deixem os dois felizes.

Passe confiança e confie em quem está partilhando essa decisão com você

Alguns casais que abrem a relação podem guiar a decisão apenas pelo desejo sexual. Já em outros casos, há quem tenha vontade de ter mais amores e envolvimentos. Tanto em um caso como no outro, ambos precisam confiar na parceria para que, embora entrem novas pessoas, os dois estejam sempre conectados e não deem espaço para uma possível troca de par. Segurança em si e no outro em primeiro lugar! 

Sentimento de culpa

Se você não se vê contexto, mas o(a) seu(ua) parceiro(a) possui curiosidade, o ideal é expor o que pensa de fato. Seja honesto(a) consigo mesmo, avalie, sobretudo, se será confortável para você ver aquela pessoa que esteve sempre disponível de repente não estar mais. Há também quem não sente interesse apenas por uma pessoa e desde sempre escolher se relacionar com pelo menos duas ao mesmo tempo. Neste caso, também está tudo bem e o que vale é se sentir bem — e sem culpa! — independentemente do tipo de relacionamento.

Fonte: Eduardo Perin, psiquiatra pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista em sexualidade pelo Instituto Paulista de Sexualidade (InPaSex).

Notícias

Após dois anos de espera, os desfiles de Carnaval finalmente voltam à Avenida; saiba tudo sobre blocos, desfiles e escolas de samba em 2022

Entretenimento

Com seus conteúdos sobre cinema, esses críticos e influenciadores vão te trazer muitas informações e diversão, viu?

Saúde

Especialista lista uma série de atitudes que você pode tomar para diminuir o colesterol; confira (COM VÍDEO)

Saúde

Já ouviu falar que "corpo de verão se constrói no inverno"? Especialista explica porque o projeto de emagrecimento deve começar com antecedência