Se tem um item que consegue mudar completamente o visual de um cômodo, é o tapete, não é mesmo? Afinal, ele traz muita personalidade e beleza para qualquer ambiente. Porém, não é só isso, viu? Esse item de decoração ainda traz mais conforto para o local e deixa a sensação térmica mais agradável nos dias de frio.
Por isso mesmo, saber escolher o melhor tapete para cada cômodo é algo bem importante. “É vital estabelecer o modelo que mais harmoniza com o ambiente e com o estilo de vida dos moradores, além de trazer bem-estar e praticidade na utilização e na manutenção do dia a dia”, explica a arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design.
E, na hora de fazer essa escolha, vários aspectos devem ser considerados. A seguir, Patricia Penna e a equipe de profissionais do seu escritório reúnem 4 dicas fundamentais para escolher o tapete de cada cômodo:
Medidas para cada ambiente da residência
É muito importante que o tapete seja do tamanho certo para o ambiente, ou você pode acabar se decepcionando bastante com a compra e o resultado. No caso da sala de estar, uma dica é que o tapete deve ser expandido por uma distância mínima de 25cm embaixo do sofá e permitir o avanço para, pelo menos, metade do comprimento de estantes e poltronas.
“Calcular essas ‘sobras’ permite que a peça não se enrole nos pés de moradores e visitantes, além de preservar a durabilidade e a estética”, aconselha João Paulo Duque, arquiteto do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design.
Já na sala de jantar, a principal recomendação é que haja uma sobra de 0,70m a 1m, além das dimensões da mesa, para a movimentação das cadeiras. Vale lembrar também que cômodos retangulares pedem por tapetes desse formato, enquanto tapetes quadrados ficam melhores em ambientes com essa forma.
Cores e estampas
É preciso analisar se a peça será coadjuvante ou a estrela na decoração. A regra básica do equilíbrio propõe que um tapete estampado requer um estofado liso e vice-versa.
Uma dica é que estampas com grafismos, listras, florais e padrões irregulares tiram o décor da mesmice e se destacam em um local de tons neutros.
Dentro desse raciocínio, ainda surge uma pergunta: nas decorações mais ousadas é possível usar tapetes de cores e materiais diferentes em um mesmo ambiente? “Claro! Podemos compor a combinação entre um tapete oriental tradicional com outro modelo liso e oriental em um tom vibrante e, mesmo assim, atingir o equilíbrio”, enfatiza Patricia. Uma dica interessante é procurar itens que tenham pontos em comum, criando uma sensação de continuidade entre eles.
Materiais
O mercado oferece uma extensa variedade de materiais, como a viscose, lã, seda, couro, vinil, sisal, juta, pele, kilim e o aubusson, entre outros. Cada um coleciona pontos positivos e negativos que precisam ser levados em consideração antes de bater o martelo.
O kilim, de lã ou seda, por exemplo, é bom para áreas internas. Já o de fibra pode ir também na parte externa.
Nas residências com crianças ou pets, o ideal é escolher modelos mais resistentes e de fácil manutenção. Em linhas gerais, tapetes sem fios naturais são mais duráveis. “O sintético é, sem dúvida, o modelo mais adequado para situações corriqueiras de casa, como líquidos derramados, pois possibilita a limpeza de uma forma bem prática”, diz João.
Cuidados na manutenção
Por fim, vale lembrar que qualquer tapete precisa de bastante cuidado com sua manutenção. O melhor, nesse sentido, costuma ser optar por empresas especialistas nisso para realizar uma limpeza mais profunda. Contudo, no dia a dia, você pode limpar superficialmente com aspirador de pó duas vezes por semana.
