Que o envelhecimento traz consigo certas mudanças físicas, cognitivas e até emocionais, todo mundo sabe. E essas questões exigem adaptações em diversas áreas da vida, como na alimentação, nas atividades físicas, entre outras. Contudo, você sabia que também é preciso ter uma casa adaptada para a terceira idade?
Pois é – afinal, certas coisas que são normais em um lar quando se é jovem podem acabar apresentando perigo ou atrapalhando o conforto e a independência dos idosos. Assim, para melhorar o seu bem-estar durante o envelhecimento, é necessário fazer ajustes nesse sentido.
Para auxiliar nesse processo de reorganização do lar, Miriane Parisotto, franqueada da Padrão Enfermagem de Maringá e Barueri, empresa de agenciamento de profissionais na área da saúde, elencou algumas medidas que podem ser tomadas para ter uma casa adaptada para a terceira idade:
Iluminação correta e objetos de apoio
Uma casa bem iluminada representa segurança. “Invista em luzes mais fortes, principalmente em escadas, corredores e entradas. A iluminação automática é recomendada, pois pode ser útil durante os despertares noturnos”, orienta Miriane.
Segundo ela, também é essencial ter objetos de apoio pela casa, como barras e corrimões. Isso ajuda na locomoção e transmite segurança. “Também é válido a troca de escadas por rampas, isso traz mais segurança no deslocamento”, conta.
Pisos antiderrapantes
Um grande problema para os idosos é a maior possibilidade de sofrer quedas, que podem até trazer consequências bem graves. E, muitas vezes, essas quedas ocorrem por conta de pisos muito lisos, que facilitam escorregões. Dessa forma, opte por um piso antiderrapante, especialmente em áreas que podem ficar molhadas, como cozinha e banheiro.
Invista em tecnologia
Câmeras e alarmes oferecem segurança e conforto. Sensores de movimento ajudam quando o idoso está sozinho, por exemplo. Dispositivos assistentes virtuais são outra boa opção, já que, quando configurados para isso, podem auxiliar até mesmo em chamadas de emergência.
Companhia
Por fim, às vezes o idoso não vai ter um grau de independência para ficar sozinho em casa o tempo todo. “Caso não seja 100% autossuficiente, em acordo com os familiares opte pela presença de um cuidador ou enfermeiro, esse profissional além de uma companhia constante poderá supervisionar a rotina diária do seu ente”, diz a especialista.
Isso sem contar que, mesmo para idosos mais independentes, ficar completamente sozinho pode não ser bom para a saúde mental e emocional. É preciso entender as necessidades específicas de cada pessoa.
