Beleza

Grávida pode fazer tratamento estético para estrias? Médica explica

Métodos estão cada vez mais avançados para combater inseguranças, mas podem oferecer riscos durante a gravidez

As estrias ainda geram insegurança na autoestima de muitas mulheres - Foto: Shutterstock

O período gestacional é uma fase da vida que demanda muito autocuidado e que normalmente surgem marcas de estrias na pele. De acordo com estudos da Universidade de Michigan de 2018, entre 50% e 90% das mulheres têm as tais marquinhas. 

As estrias são lesões da pele em forma de linhas que ocorrem devido a ruptura das fibras elásticas e colágenas, responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele. Durante a gravidez, o crescimento acelerado da barriga, seios e outras áreas pode levar a essa ruptura. 

No entanto, existem outras condições que favorecem o aparecimento das estrias, como alterações hormonais na adolescência, uso prolongado e em altas doses de corticosteróides e ganho de peso. Também pode surgir rapidamente durante a puberdade em razão do crescimento. 

Tratamentos para reduzir as estrias na pele

Embora sejam comuns, muitas mulheres ainda se sentem constrangidas por terem estrias. Por isso, diversos procedimentos estéticos foram desenvolvidos para reduzir o incômodo deixado pelas marcas. A biomédica Marcela Ferrari explica que existem procedimentos estéticos que podem reverter essa situação, com objetivo de aumentar a resistência, firmeza, tonicidade, textura e elasticidade cutânea. 

“O procedimento estimula a renovação do tecido que foi formada a estria, aumenta a circulação sanguínea para receber as substâncias que irão ativar a formação das estruturas dérmicas e recuperação do tecido restabelecendo a comunicação celular cutânea para manter a pele hidratada e nutrida. Além disso, pode prevenir futuros problemas de autoestima durante e após o período gestacional”, completa Ferrari. 

Porém, segundo a profissional da clínica de procedimentos estéticos Botolifting, procedimentos de remoção de estrias não podem ser realizados durante o período gestacional, apenas como forma preventiva ou após a gravidez e amamentação exclusiva. “O ativo utilizado para a estrias contém fatores de crescimento que podem fazer com que haja alterações fisiológicas do feto ou ainda podem estimular contrações uterinas”, destaca a especialista. 

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