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Retinol: especialista comenta sobre o uso do ativo na pele

O retinol é muito popular por ajudar a evitar o envelhecimento; dermatologista dá dicas para não usar erroneamente

Pensando em usar o retinol? Saiba essas informações antes - Shutterstock

O envelhecimento da pele é algo que muitas pessoas tentam evitar de diversas formas, e um dos ativos mais populares para isso é o retinol. Ele é um derivado da vitamina A e, por isso, pode ajudar muito quando o assunto é a renovação celular. Além disso, ele ainda funciona como um antioxidante para ajudar a combater os danos dos radicais livres, que levam a sinais visíveis de envelhecimento.

De acordo com a dermatologista Mayla Carbone, o retinol pode ser muito vantajoso para os cuidados com a pele. “Eu o considero um padrão ouro em cuidados com a pele e frequentemente sugiro aos meus pacientes como algo que remove as células mortas da pele, poros entupidos e pele opaca”, diz.

No entanto, antes de antes de pensar em adicionar o retinol na sua rotina de skincare, é preciso conversar com um dermatologista e também saber algumas coisas sobre o ativo e seu uso. Por isso, veja a seguir 4 dicas da especialista.

O retinol precisa ser integrado de forma lenta e suave

“O retinol pode causar um efeito de irritação quando usado com muita frequência ou se a formulação for muito forte para a sua pele”, explica Mayla. Assim, ela recomenda que a integração do ativo comece com uma porcentagem mais baixa (0,01% a 0,03%), duas vezes por semana.

Aos poucos, essa quantidade pode aumentar, sempre dando tempo para a pele se ajustar. Ah, e não se esqueça de pular o uso do ativo no dia anterior à esfoliação ou por algum tempo após fazer certos tratamentos, como lasers, microagulhamento e microdermoabrasão.

Cuidado com os efeitos colaterais severos

Segundo Mayla, alguns efeitos colaterais mais leves, como irritação leve, ressecamento e sensibilidade ao sol, podem mesmo aparecer quando o retinol começa a ser usado, enquanto a pele se ajusta a ele. Porém, é preciso ficar de olho em outros efeitos mais intensos que podem ser mais alarmantes. Descamação intensa, vermelhidão e queimação são alguns desses efeitos preocupantes.

Aliás, se você tem a pele especialmente sensível ou tem alguma condição como rosácea ou eczema, o retinol pode não ser o ativo mais adequado para você, justamente pelo risco de efeitos como esses. “Se você não tolera retinol, não se preocupe, ele não é o único anti-idade. Existem muitos ingredientes antienvelhecimento incríveis, que funcionam sem qualquer irritação ou sensibilidade ao sol”, garante Mayla.

O ativo funciona melhor à noite

Não há exatamente um problema em usar o retinol de dia – ele não vai reagir com o sol e causar queimaduras. Contudo, o ativo pode não funcionar tão bem durante o dia, de acordo com a dermatologista. Isso porque ele se decompõe quando exposto aos raios ultravioletas. Portanto, o ideal é usar um espectro FPS 30 para proteger a pele durante o dia e recorrer ao retinol na parte da noite.

Não se esqueça do pescoço e do peito

Muitas pessoas acabam passando o retinol apenas no rosto, mas o pescoço e o peito também são áreas que mostram sinais do envelhecimento e precisam de cuidados.

Mas atenção! Se sua fórmula de retinol for muito forte para essas áreas, a recomendação é usar um hidratante com ceramidas antes. Outra opção é usar um retinoide específico para essas áreas, que costumam ter uma dose mais baixa de vitamina A.

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