Estamos oficialmente no mês do verão! E com a chegada de dias mais ensolarados, é importante redobrar os cuidados com a pele. Isso porque a exposição prolongada ao sol pode causar diversos problemas, como o surgimento de manchas, sinais de envelhecimento e o melasma.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o melasma atinge cerca de 35% das mulheres. A condição provoca manchas escuras, principalmente, na região do rosto. Entretanto, a sua causa ainda é desconhecida.
Apesar disso, a dermatologista, Dra. Fátima Tubini, explica que ela tem relação com o uso de anticoncepcionais, fatores genéticos, alterações hormonais, gravidez, além da exposição solar.
“A exposição à luz ultravioleta estimula o aparecimento das manchas, mesmo que não tenha sido exposto à região afetada pela doença, como o rosto, por exemplo. Porque a exposição ao sol leva o estímulo de dois hormônios que são o MSH e o ACTH, esses hormônios agem no nosso melanócito, que é a célula que produz cor e ela vai produzir mais pigmento, consequentemente piorando o melasma”, pontua.
Tratamento do melasma
Embora ainda não tenha cura para o melasma, existem muitos tratamentos que ajudam a clarear as manchas escuras da pele. Assim, além da aplicação de medicamentos, o tratamento do melasma inclui também procedimentos que promovem o clareamento das manchas.
A especialista conta que entre os procedimentos mais utilizados estão o peeling, aplicações de microagulhamentos, fotoprotetores orais e lasers. Contudo, ela afirma que é importante consultar um dermatologista para a realização de um diagnóstico correto.
Além disso, proteger-se contra os raios solares diariamente, especialmente no verão, é fundamental para prevenir o surgimento de manchas e outros problemas na pele. “Evite a exposição excessiva à luz solar e outras fontes de calor, utilize sempre protetor solar indicado para o seu tipo de pele e aposte em barreiras físicas como: chapéus, bonés, óculos de sol e roupas com fator de proteção”, conclui.
E aí, curtiu o assunto? Confira essas e outras informações no vídeo abaixo:
Fonte: Dr. Fátima Tubini, dermatologista.