Ao longo da vida, é possível experimentar muitos métodos de depilação. E ainda que todos tenham o objetivo de eliminar os pelos, cada técnica se mostra diferente, sobretudo pelos efeitos na pele e o tempo de duração.
Segundo a dermatologista Juliana Neiva, a depilação a laser tem a proposta de eliminar o bulbo capilar, por isso, seu efeito é prolongado. Do outro lado, estão métodos conhecidos como temporários, porque arrancam os fios por um período especifico, como é o caso da cera, pinça, lâminas, linhas, máquina elétrica e creme.
Portanto, a escolha precisa ser bem avaliada. “Deve-se considerar o tipo de pele, possíveis sensibilidades e quadros pré-existentes, como foliculite, melasma e rosácea. O ideal é que o profissional avalie cada caso individualmente, levando sempre em consideração também o desejo da paciente”, explica a especialista.
Mas, afinal, qual é a melhor depilação?
De acordo com Juliana, isso vai depender totalmente da pele e do objetivo de cada um, mas existem algumas recomendações. “A depilação a laser, por exemplo, é a mais indicada para casos de foliculite e sensibilidade. Já na face, há muitas pessoas que optam pela linha e pela pinça. Especialmente para o rosto, não recomendo o uso de cera”, exemplifica.
Ou seja, antes de tudo, consulte um dermatologista, viu? Porque assim, a escolha será mais segura, principalmente para quem já apresenta problemas na pele. Um exemplo dado pela médica é usar cera em peles com sensibilidade ao calor. A paciente, sem saber desse cuidado, pode desencadear um quadro de rosácea ou melasma.
“Caso a intenção seja eliminar os pelos de uma maneira mais duradoura, o mais indicado é o laser, obviamente com todos os cuidados que seu uso exige, como a escolha da tecnologia mais adequada, com técnicas de resfriamento e fotoproteção”, aponta a especialista.
Fonte: Juliana Neiva, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológico (SBCD) e da American Academy of Dermatology (AAD).