Por mais que os relacionamentos tradicionais entre duas pessoas ainda sejam os mais comuns, a Geração Z brasileira tem buscado cada vez mais outros modelos. É o que mostra um levantamento do Ashley Madison, um site de relacionamentos extraconjugais.
Segundo a pesquisa, feita em parceria com o YouGov com base em jovens de 18 a 29 anos, essa faixa etária é muito mais progressista e confortável com o conceito de não monogamia do que as gerações anteriores. A maioria dos pesquisados (62%) disseram estar dispostos a tentar relacionamentos abertos.
Esse número é maior do que os de todos os outros países contemplados no levantamento, entre eles Reino Unido, Estados Unidos, México, Espanha e Canadá.
Geração Z e a não monogamia
De acordo com a pesquisa, 59% dos membros da Geração Z desejam relacionamentos abertos ou poliamorosos. Entre os benefícios mais citados dessas modalidades estão “experiências de vida sexual e/ou romântica mais plenas” (65%) e “mente aberta/aceitação em relação a diferentes formas de amor” (54%).
Os pesquisados concordaram que a principal razão para buscar parceiros externos/múltiplos é porque suas necessidades sexuais não podem ser satisfeitas por somente uma pessoa. Em relação aos gêneros, 21% das mulheres entrevistadas indicam que não podem ser felizes e monogâmicas, enquanto apenas 15% dos homens relataram o mesmo.
A pesquisa com membros do Ashley Madison também indicou que as mulheres tendem a ser mais sexualmente aventureiras do que os homens. Elas são três vezes mais propensas do que os homens a ter intimidade física com uma ou várias pessoas do mesmo sexo (15% contra 5%), por exemplo.
Privacidade
O levantamento também descobriu que a Geração Z costuma querer ter a sua privacidade conservada quando o assunto são os relacionamentos. Tanto é que mais de 60% dos entrevistados relataram que não costumam anunciar quando estão começando a se relacionar com alguém.
Isso pode até parecer meio estranho, já que essa geração costuma compartilhar tudo nas redes sociais, mas a razão é simples. Para os pesquisados, simplesmente não parece necessário sair contando (62%).
Já entre os que tornaram seu relacionamento público, 81% indicaram que preferem fazer uma “revelação suave” de seu novo namoro, liberando lentamente e de forma sutil conteúdos em que apresentam seu parceiro.