O lifting de mama e a prótese de silicone são procedimentos estéticos que ajudam a melhorar o contorno da mama, aumentar os seios, corrigir assimetrias e a flacidez. No entanto, cada técnica é indicada para um tratamento específico.
O cirurgião plástico Josué Montedonio, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica a diferença entre cada procedimento. “A prótese de silicone é indicada nas pacientes que perderam ou têm pouco volume de mama por diferentes motivos, como emagrecimento, uma atrofia do tecido glandular pós-gestacional, chamada de involução gravídica da mama”.
Já o lifting mamário, também conhecido como mastopexia, é indicado para a paciente que pretende restabelecer a projeção que a mama perdeu com o passar do tempo, seja pelo excesso de peso, gravidade, ou fatores como engordar ou emagrecer, por exemplo. “No levantamento de mama, chamado de mastopexia, o cirurgião pode usar o próprio volume da mama para restabelecer a projeção de colo”, afirma.
O profissional conta que, ao contrário do que muita gente pensa, a prótese de implante de silicone nos seios não sustenta e nem levanta a mama. Ela tem a finalidade de aumentar o tamanho e, muitas vezes, acaba sendo a vilã, pois o peso da prótese pode provocar a queda da mama, o que depende de vários fatores como gravidade, peso, idade e tipo de pele, por exemplo.
Qual é a melhor opção entre lifting mamário e prótese de silicone?
Nenhum dos procedimentos é melhor do que o outro, inclusive é possível associar os dois na mesma cirurgia, de acordo com o cirurgião plástico. “Geralmente quando a paciente já tem volume, é possível aproveitá-lo para restabelecer a mama com um todo”, explica ele. “Quando você tem a opção de não precisar de uma prótese, acaba sendo melhor porque não tem um o uso de um corpo estranho, o próprio tecido mamário da paciente é utilizado para moldar os seios”, finaliza Josué.