Connect with us

O que você está procurando?

Facebook Twitter Instagram Youtube pinterest
Alto Astral
Especialista explica quais alimentos auxiliam no tratamento da doença que atinge 10% da população feminina em idade reprodutiva
Alimentação adequada pode ajudar a combater a endometriose - Foto: Shutterstock

Saúde

Endometriose: veja alimentos que ajudam a reduzir os sintomas

Especialista explica quais alimentos auxiliam no tratamento da doença que atinge 10% da população feminina em idade reprodutiva

A endometriose é uma doença inflamatória que atinge 10% da população feminina em idade reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é caracterizada pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora do útero, gerando dores no período menstrual e até a infertilidade, em alguns casos.

O médico Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, explica que uma alimentação baseada em alimentos com propriedades anti-inflamatórias pode ajudar a melhorar alguns sintomas da endometriose. 

O que comer e o que não comer

De acordo com o especialista, uma alimentação que inclua alimentos vegetais, produtos biológicos, cereais integrais, frutos secos, leguminosas e azeite extravirgem contribui para a diminuição das cólicas e também previne o aumento da inflamação.

Esses alimentos produzem as prostaglandinas das séries 1 e 3, lipídios que o corpo produz a partir de ácidos graxos e que também podem ser obtidos por meio da alimentação. As propriedades anti-inflamatórias podem reduzir as dores causadas pela endometriose.

Por outro lado, é preciso evitar o consumo de alimentos que contenham a prostaglandinas da série 2, que pode contribuir para a causa de sintomas da endometriose, como cãibras, contração muscular e inflamação. 

O especialista recomenda reduzir o consumo de carne vermelha, óleo de girassol e de milho, linguiças e vísceras, leite integral e derivados, gema de ovo, entre outros. Também é indicado controlar a ingestão de açúcares refinados, cereais refinados, cafeína, chás e bebidas energéticas.

“Ao controlar melhor nossa alimentação, podemos combater a dor, reduzindo a formação de prostaglandinas consideradas ruins. Ao mesmo tempo, consumir alimentos que favorecem a formação de prostaglandinas boas nos fornece um melhor equilíbrio”, esclarece o médico Patrick Bellelis.

Além disso, fatores como deficiência de vitamina C, B12 e fibras, resistência à insulina e alto consumo de gorduras saturadas e trans também podem originar predisposição para a elevação das prostaglandinas tipo 2. 

“Uma forma é fazer um teste eliminando totalmente alimentos considerados prejudiciais por um período e sentir se houve melhora. Assim, é possível determinar se vale a pena seguir essa dieta ou buscar outras soluções”, finaliza o especialista.

Mais notícias como essa

Comportamento

No período conhecido como puerpério, uma mãe pode precisar de ajudas da sua rede de apoio de diversas formas diferentes

Beleza

Dermatologista orienta sobre cuidados para proteger a pele no Rock in Rio, que devem ser ainda maiores nesse ano com o clima instável

Beleza

Conheça as melhores práticas para os cuidados com o cabelo na primavera e deixe seus fios fortes, hidratados e protegidos

Casa & Decor

Medidas como planejar tudo desde o começo e pensar cada custo são muito importantes para não ter problemas com o orçamento