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A candidíase é muito comum no verão
A candidíase é muito comum no verão - Shutterstock

Saúde

Candidíase: saiba como evitar a doença no verão

No verão, a candidíase se torna ainda mais comum; especialista sugere cuidados que podem ajudar a impedir o problema

A candidíase é uma infecção muito comum na área íntima de mulheres de todas as idades. Com a chegada do verão, quando essa parte do corpo pode ficar mais quente e úmida, então a doença se torna ainda mais recorrente.

E de acordo com a Dra. Raíssa Ribeiro, médica especialista em estética íntima, os sintomas podem até durar meses se não tratados. Por isso, é tão importante a prevenção, que começa com mudanças simples no estilo de vida. Veja a seguir:

Orientações para evitar a candidíase

Vários hábitos do dia a dia são aparentemente inocentes, porém podem propiciar o surgimento da candidíase. Usar roupas úmidas de suor por muito tempo ou continuar com o biquíni molhado após a piscina são exemplos.

“Outro hábito bastante comum e que deve ser eliminado da rotina é o uso de roupa íntima ou de banho que tenha ficado pendurada no box do banheiro após a lavagem. Essas peças devem secar ao ar livre para serem utilizadas novamente, e lavadas, de preferência, com sabonetes neutros, sem cores ou perfumes fortes”, complementa a ginecologista da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty.

Mas essa não é a única orientação da médica. Veja outras dicas a seguir:

  • Reduza a ingestão de carboidratos
  • Tenha uma dieta balanceada
  • Regule seu funcionamento intestinal
  • Pratique aeróbico ou outras atividades físicas diárias
  • Avalie uma psicoterapia e atividades que reduzam o estresse
  • Use sabonetes íntimos ou medicações indicadas pelo ginecologista
  • Evite dormir com roupa íntima, deixe a região “respirar”
  • Não lave com sabonete ou ducha o interior do canal vaginal – a limpeza deve ser apenas na vulva
  • Evite usar protetor diário de calcinha fora do período menstrual

Caso os sintomas apareçam mesmo assim e sejam persistentes, a profissional diz que o melhor é buscar um médico e o melhor tratamento. “Hoje em dia há a fototerapia, o laser íntimo, a biomodulação e vacinas que são considerados tratamentos modernos para essa afecção recorrente”, lista ela.

Não deixe para lá!

Sintomas que não são considerados graves, como um corrimento ou desconforto pontual, podem ser um sinal de candidíase. Portanto, não ignore esses sinais: atente-se a eles e avalie se é preciso buscar um ginecologista.

No caso de corrimento, causa muito comum de preocupação entre as mulheres, preste atenção na sua aparência.

“Se estiver transparente, esbranquiçado ou levemente turvo, sem cheiro característico e nenhum ardor ou coceira na região vaginal, fique em paz, pois isso não passa de uma secreção fisiológica, ou seja, natural”, explica Dra. Raíssa.

Agora se houver alguma alteração, é essencial investigar, tudo bem?

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