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Doenças de gatos: saiba quais são as mais comuns e como evitá-las
Conheça as principais doenças que atingem os gatos - Foto: Shutterstock

Pets

Gatos: saiba quais são as doenças mais comuns e como evitá-las

Médica-veterinária explica quais são as melhores formas de imunização e principais enfermidades que acometem os gatos

Além da vermifugação periódica e de cuidados específicos, a atenção com os gatos inclui vacinação anual, assim como acontece com os cães. As vacinas evitam doenças fatais para os felinos, aumentam a longevidade dos animais e melhoram sua qualidade de vida.

Conforme explica a médica veterinária Gleyci Fernanda Camanho da Silva, existem cinco principais doenças que acometem os bichanos e que podem ser evitadas com a vacinação. 

A vacina quádrupla, por exemplo, previne a rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleucopenia. A aplicação da primeira dose deve ser feita nas primeiras nove semanas de vida do pet. Depois de um intervalo de 21 dias, o animal deve ser imunizado com a segunda dose.

Já a vacina quíntupla também imuniza o pet contra a leucemia viral felina. Sua aplicação deve ser feita após oito semanas de vida e a segunda também com 21 dias depois da imunização inicial. As duas vacinas precisam de reforço todos os anos, com apenas uma dose. 

A veterinária também lembra que mesmo que o animal fique mais em casa, a vacinação é de suma importância, já que o tutor pode acabar levando vírus e bactérias da rua. Além disso, observa que a escolha do imunizante varia de acordo com o estilo de vida do gato. 

“Geralmente, a quádrupla é indicada para animais mais caseiros e a quíntupla para animais que têm uma vida fora de casa. Mas é essencial consultar o médico veterinário para entender qual o tipo de vacina mais adequada às necessidades de cada animal de estimação”, orienta a consultora técnica da VetBR. 

Abaixo, você confere mais detalhes sobre as doenças que podem ser evitadas com a vacinação dos felinos:

Rinotraqueíte

É uma doença respiratória que pode afetar gatos de todas as idades. Sua causa está associada a três agentes: herpesvírus felino, calicivírus felino e a bactéria Chlamydophila felis.

O animal doente geralmente é o principal transmissor da doença. Entre os principais sintomas estão herpes na garganta, nariz, boca e trato respiratório, conjuntivite e lesões no olho, além de espirros, secreção nasal, falta de apetite e apatia. 

Calicivirose

É também uma doença respiratória considerada grave, que acomete o pulmão e o trato respiratório de gatos em qualquer idade. A enfermidade é provocada pelo calicivírus felino, agente patogênico resistente.

A transmissão geralmente acontece por meio do contato com saliva ou secreção nasal de animais infectados. Úlcera na boca, infecção bacteriana secundária, alveolite fecal, lesão articular e artrite são os principais sintomas da contaminação.  

Clamidiose 

A zoonose (doença de animais que pode ser transmitida para humanos) é causada pela bactéria Chlamydia felis, popularmente conhecida como clamídia. Trata-se de uma infecção muito comum em gatos e que está associada a doenças do sistema respiratório felino.

Por isso, é importante não deixar o pet entrar em contato ou ficar no mesmo ambiente de outro animal contaminado, por se tratar de uma doença extremamente contagiosa. Os principais sintomas são conjuntivite e úlcera na boca, corrimento nasal e ocular persistente, espirros, dificuldade respiratória, febre e falta de apetite. 

Panleucopenia

Conhecida como enterite infecciosa viral felina, a enfermidade é causada pelo vírus panleucopenia felina (VPF) e acomete felinos domésticos e selvagens, sobretudo os filhotes. O gato pode ser infectado por fezes e vômito de outros animais doentes. Entre os sintomas mais comuns, vômito e diarreia. Após ser contaminado, o animal pode vir a óbito por desidratação.

Leucemia viral felina 

Transmitida principalmente por secreções, como saliva de gatos que já foram contaminados, a doença é uma das mais graves para os felinos. Quando o animal está contaminado, a imunidade cai e ele fica mais suscetível a outras doenças, o que agrava a situação.

Além disso, é uma doença de difícil detecção, pois os sintomas surgem de forma lenta — como ocorre com tumores internos. Sendo assim, é comum que o tutor procure ajuda especializada quando já é muito tarde. A doença não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do pet.

Leve seus gatos a um veterinário

Caso o seu gatinho não tenha sido vacinado e apresente os sintomas de alguma dessas doenças, consulte um médico veterinário para iniciar o tratamento da forma mais adequada e evitar problemas mais graves. A imunização deve ser feita quando o animal estiver saudável ou apenas quando ele não apresentar mais nenhum sinal clínico de qualquer enfermidade.

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