É comum que algumas pessoas tenham dificuldades para socializar e fazer novos amigos. No entanto, o isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 agravou essa situação, resultando no aumento de casos graves de fobia social, principalmente entre crianças e adolescentes.
Segundo pesquisa recente do Instituto Locomotiva, um em cada quatro brasileiros não se sente próximo de ninguém. “A ideia de que somos um povo simpático e comunicativo não é a realidade de muitos”, afirma o psicólogo Filipe Colombini. “A dificuldade dessas pessoas para se socializar gera um sentimento de isolamento que pode levar a quadros graves de depressão, ansiedade, entre outros“, conclui.
desenvolver as habilidades sociais e ampliar o círculo de amizades. Confira:
1. Conheça a si mesmo
Uma das principais dicas para vencer a insegurança e socializar é buscar o autoconhecimento, ou seja, entender melhor quem você é, do que gosta e quais são as suas principais características. Ao procurar pessoas que tenham gostos ou interesses parecidos com os seus, fica mais fácil “quebrar o gelo” e começar uma conversa, por exemplo.
2. Procure lugares onde se sinta bem
Conforme você se conhece melhor, já sabe quais ambientes e programas lhe agradam mais e onde você vai se sentir mais confortável para interagir com outras pessoas. Além disso, saindo para um local que faz seu estilo, as chances de conhecer pessoas e futuros amigos que tenham a ver com você são maiores.
3. Observe o ambiente
Também é importante tentar fazer uma leitura do contexto para que a comunicação aconteça, ou seja, é essencial observar o ambiente onde você está e entender quais são os papéis sociais de cada um. Conhecendo as nuances de cada espaço e sabendo quem é quem, é possível começar uma interação de forma mais natural.
4. Esteja aberto para o outro
É fundamental que, com o tempo, seja criado um ambiente de intimidade com alguém que você conheceu. Ou seja, é preciso estar disponível para o outro, tentar se abrir e conversar sobre assuntos pessoais. Além disso, é importante estar aberto para ouvir o amigo, estando receptivo até mesmo a críticas e feedbacks.
Fonte: Filipe Colombini, psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório.