Para finalizar uma faxina, nada melhor do que passar um pano no chão, certo? Na verdade, não. Apesar de ser um hábito comum, o uso desse item para a limpeza de casa não é aconselhável, pois pode representar riscos à saúde.
“Os panos podem aglomerar microrganismos prejudiciais à saúde, como vírus, fungos e bactérias, e facilitar a contaminação cruzada, levando esses microrganismos de um ambiente a outro”, explica Viviane Reis, professora em Facilities na área de serviços, higienização de ambientes e hotelaria.
E isso ocorre por conta do mau uso do material. Alguns exemplos disso são o reuso de camisetas e toalhas velhas como pano de chão, a utilização do mesmo pano em todos os ambientes ou ainda o hábito de usar o material até sua deterioração total.
Além disso, a prática de torcer o pano também é prejudicial, viu? Isso porque ela expõe os usuários a riscos biológicos e químicos e faz com que eles fiquem em posturas inadequadas que podem causar lesões na coluna, ombros e joelhos.
Então, qual a melhor alternativa?
A alternativa mais adequada, segundo Viviane, é o uso dos chamados mops. Eles são versões modernas dos esfregões compostas por hastes de alumínio e refil de fibra de algodão ou microfibra, geralmente em franjas. Dependendo do modelo, há aqueles que vêm acompanhados de balde com espremedor, assim como os que contam com reservatório para produtos químicos na haste.
Vantagens do mop
Como o refil pode ser trocado, é possível ter um para cada ambiente, evitando a contaminação cruzada. Vale lembrar, nesse sentido, que todos os refis devem ser higienizados após o uso. “Não há como precisar com que frequência ou tempo se deve trocar os refis, visto que sua conservação depende de vários fatores, como grau de conservação e sujidade do piso”, complementa Viviane. Assim, é preciso analisar caso a caso o momento certo de substituir os refis.
Independentemente do formato, o mop reduz o risco de contato com agentes químicos e biológicos, representando maior segurança aos usuários. Outras vantagens do mop são: aumento da produtividade, otimização do uso de recursos como água e produtos químicos, garantia de qualidade técnica e funcional, redução de custos e facilidade na utilização. “Devemos citar também que a utilização dos mops pode ser feita nos mais diversos tipos de pisos, graças à variedade de refis”, diz Viviane.
Ela explica ainda que os mops são mais ergonômicos. Afinal, eles são são desenvolvidos a partir de estudos que indicam altura, peso e técnicas de utilização adequados. Consequentemente, eles não requerem que o usuário se abaixe ou se curve. Reduzindo assim os riscos relacionados à própria atividade da limpeza profissional.
E aí, curtiu as dicas? Então confira essas e outras informações no vídeo abaixo:
Fonte: Viviane Reis, professora em Facilities na área de serviços, higienização de ambientes e hotelaria na Fundação de Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities (Facop).