Ter espinhas no couro cabeludo pode ser algo bem comum. Só quem sofre do problema com frequência sabe que fica difícil de pentear os cabelos, ou até mesmo de lavá-los. Para que isso aconteça com menos constância, entenda como o problema surge e saiba alguns hábitos que podem fazer essas infecções desaparecerem.
Essas “espinhas” no couro cabeludo, na verdade, são foliculites, que são as inflamações de um ou mais folículos pilosos, estrutura que lembra uma bolsa e onde crescem os pelos do corpo. A infecção de um ou mais folículos pode ter origem bacteriana, e isso resulta em um couro cabeludo com áreas avermelhadas, inflamadas, podendo apresentar pus.
Para os ansiosos de plantão, quando a inflamação aparecer, não se deve de jeito nenhum ficar mexendo nela ou espremer! "Cutucar pode gerar mais inflamações, com a sujeira das mãos e das unhas, que pode contaminar o local", recomenda a dermatologista Renata Marques Sitler.
Em relação ao tratamento, o ideal é ir a um especialista para examinar e diagnosticar, visto que cada um tem um método específico. Se não é possível visitar um médico no momento, é possível fazer uma esfoliação do couro cabeludo e utilizar produtos com ácido salicílico para fazer as espinhas sumirem.
"Muitos shampoos já têm esta substância na fórmula, que ajuda a amenizar o problema.
Uma dica muito importante é usar a tesoura para cortar os cabelos e não usar máquina perto do couro cabeludo", especifica a Dra.
Segundo a Renata, para evitar as infecções, lavar o cabelo frequentemente ajuda a não aparecer mais a acne, principalmente quem tem as madeixas oleosas. "A indicação é lavar o cabelo em intervalos mais curtos e não os abafar. É bom evitar o uso de bonés, chapéus, turbantes ou prendê-los logo após lavar", finaliza.
Consultoria: Dra. Renata Marques Sitler, dermatologista.