As emoções não vão afetar diretamente o sistema respiratório, porém, podem influenciar no desencadeamento de algumas doenças. “Elas funcionam como um ‘gatilho’ para dar inicio a crises respiratórias agudas de falta de ar, como na asma ou na DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Ou seja, é possível que os sentimentos influenciem as crises respiratórias, mesmo que de forma indireta.
A ansiedade pode influenciar em problemas do pulmão. Foto: Shutterstock
Outra questão é a influência sobre o sistema imunológico. “Vários estudos já demonstraram que o desequilíbrio emocional diminui as defesas imunológicas do corpo e, dessa forma, o indivíduo fica mais vulnerável a infecções respiratórias”, exalta o pneumologista Mauro Gomes. Além disso, pessoas que usam o cigarro para aliviar o estresse estão sujeitas a desenvolver várias doenças pulmonares.
Fatores de risco
Eles variam de acordo com a doença. Por exemplo, se o problema for alergia, poeira, fumaça do cigarro, pelos de animais, mofo, poluição ou mesmo fatores emocionais, pode ocorrer quadros de falta de ar. “Caso o paciente fume, ele pode sofrer com DPOC, e a poluição pode ser a responsável pela irritação das vias aéreas”, explica Mauro. Portanto, é bom atentar-se aos possíveis vetores em volta.
Como evitá-las?
Se a doença respiratória é influenciada pelas emoções, procurar a ajuda de um psicólogo é a melhor solução, pois ele te auxiliará na busca pelo autocontrole. No caso do problema for recorrente, é bom tomar alguns cuidados especiais como: manter a casa limpa, evitando assim o acúmulo de poeira; consultar um especialista que indicará o melhor tratamento; se manter longe de lugares com fumaça de cigarro; restrição ao acesso de animais de estimação; no caso de gripe, vacinação é uma ótima prevenção.
A asma é uma das doenças que o estresse pode gerar. Foto: Shutterstock
Sistema respiratório
As doenças que mais afetam o sistema respiratório são:
- Asma
- Bronquite crônica
- Enfisema
- Bronquiolite
- Gripes
- Resfriados
- Rinite
- Pneumonia
- Tuberculose
- Fibrose pulmonar
Consultoria: Mauro Gomes, pneumologista
Texto: Denis Eric/Colaborador
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