Mesmo não sendo tão comum ouvir falar sobre o adestramento de gatos, a prática pode ser útil para você que é tutora de um! Não é tão fácil quanto com os cachorros, mas os felinos também são capazes de aprender alguns truques.
Adestrar seu gato pode facilitar a relação entre vocês, incentivar comportamentos naturais e evitar episódios de agressividade. Desde que dentro de suas limitações físicas, os felinos são capazes de muitas coisas, afinal, são seres bem inteligentes.
Em geral, eles não gostam de banho, costumam ser ariscos, resistentes ao toque nas patas, além de exímios caçadores. Por isso, antes de começar o adestramento é preciso conhecer melhor sobre as características do seu animal.
Quanto maior a relação de confiança entre vocês, melhores serão os resultados, explica Wagner Brandão, comportamentalista animal e instrutor de agility.
Primeiramente, é importante ressaltar que os gatos precisam ter um local só deles, onde possam ficar mais à vontade e ter a opção de ficarem sozinhos, quando quiserem. O pet gosta de interagir com as pessoas, mas também necessitam de momentos a sós, nessa hora, é preciso saber respeitar.
O adestramento é indicado, sobretudo, se o seu gato tiver algum problema comportamental. Como arranhar móveis, fazer as necessidades em locais indevidos, abrir portas de armários para pegar objetos ou alimentos, ser agressivo com seus tutores ou outras pessoas, subir em prateleiras e quebrar as coisas.
"O adestramento será fundamental para corrigir tais comportamentos falhos e conquistar uma convivência melhor", afirma Wagner.
Por isso, é muito importante que o tutor siga todas as orientações passadas pelo profissional e realmente mude a sua forma de pensar e agir com relação ao seu gato.
"O processo surte com melhores resultados quando o tutor entende como os animais agem e passam a respeitar isso", reforça o profissional.
Consultoria: Wagner Brandão, comportamentalista animal e instrutor de agility.