“Uma ciência falsa gera ateus, mas verdadeira ciência leva os homens a se curvarem diante da divindade (…)”. A frase anterior é atribuída a Voltaire, um dos expoentes do Iluminismo e famoso crítico dos privilégios do clero (o movimento iluminista, que ocorreu no século XVIII, buscava explicações racionais para os fatos bíblicos.
A Bíblia, além de ser uma espécie de guia para diversas religiões, tornou-se um documento histórico. Por isso, pesquisadores do mundo todo se dedicaram a tentar entender, comprovar ou refutar aquilo que está escrito nesse livro milenar.
A verdade sobre Pôncio Pilatos
“E no ano quinze do império de Tibério Cesar, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto à palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lucas 3:1,2).
Em 1961, durante escavações em Israel, um grupo de arqueólogos encontrou uma pedra que possuía as seguintes inscrições: “Pôncio Pilatos, governador da Judéia, dedicou ao povo de Cesaréia um templo em homenagem a Tibério”.
Esta rocha, a única evidência científica da existência do personagem bíblico, está exposta no Museu de Israel, em Jerusalém. “A ciência que ajuda na comprovação histórica de alguns fatos da bíblia é a arqueologia, paleontologia ou papirologia”, afirma Vicente Artuso, teólogo especialista em Sagrada Escritura e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
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Texto: Érika Alfaro Edição: Nathália Piccoli