Podemos facilmente imaginar que os animais conversam entre si ou mesmo com seres humanos quando “respondem” conforme o esperado. Mas será que, para o Espiritismo, existe alguma forma de linguagem animal?
A resposta está na questão 594 de O Livro dos Espíritos: “se pensais numa linguagem formada de palavras e de sílabas, não; mas num meio de se comunicarem entre si, então, sim. Eles se dizem muito mais coisas do que supondes, mas a sua linguagem é limitada, como as próprias ideias, às suas necessidades”.
E para complementar: “compreendem-se por outros meios. Vós, homens, não tendes mais do que a palavra para vos comunicardes? E dos mudos, que dizeis? Os animais, sendo dotados da vida de relação, têm meios de se prevenir e de exprimir as sensações que experimentam. Pensas que os peixes não se entendem?”.
O texto ainda destaca que a linguagem do animais “é instintiva e limitada pelo círculo exclusivo das suas necessidades e das suas ideias, enquanto a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência”.
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Texto: Redação Edição: Érica Aguiar Arte: Guilherme Laurente