Os relatos sobre Jesus ressuscitado impactaram a humanidade. Mas, mesmo assim, a ressurreição de Cristo é contestada historicamente. Não à toa, céticos e fiéis protagonizam constantes debates acerca do tema. Sendo assim, descubra quais são os argumentos de cada ponto de vista:
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Céticos
De um lado, os incrédulos rejeitam o caráter espiritual da questão com várias brechas deixadas pelo episódio. Os argumentos começam com as diferenças entre os evangelhos: já que há divergências entre eles, justifica-se que pode ter ocorrido invenção na confecção dos mesmos.
Segundo pesquisadores, os relatos mais detalhados da ressurreição são fontes secundárias e não se baseiam em registros históricos. Entre as teses mais defendidas, destaca-se a possibilidade do roubo do corpo por parte dos discípulos. Há quem alegue também que a ressurreição não é exclusividade do Cristianismo, sendo que outros deuses e figuras espirituais também teriam tido experiências de vida após a morte.
Fiéis
Por sua vez, os cristãos utilizam a premissa de que, se comprovado por provas científicas, o evento perderia suas qualidades milagrosas. No entanto, algumas evidências são ressaltadas para justificar a crença. Se a ressurreição de Cristo fosse uma invenção – e os apóstolos tivessem realmente roubado o corpo – por que eles continuariam a defender a farsa dadas as circunstâncias?
Vale lembrar que, nos primeiros anos após a suposta ascensão de Jesus, os cristãos foram perseguidos, aprisionados e torturados até a morte. A conversão de importantes céticos da época, como Tiago e Paulo de Tarso, também é usada como argumento.
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