O mês já está quase chegando ao fim, mas o quinto dia útil ainda está longe. Ou seja: chegamos àquele momento em que a conta bancária diz muito sobre a organização financeira do cidadão.
Se a crise financeira já foi instaurada, é sinal de que faltou planejamento; se a serenidade financeira ainda reina, tudo indica que por trás dessa tranquilidade há uma excelente organização e um controle em cima dos gastos do dia a dia bem estruturado.
Essa organização, porém, além de evitar diversas dores de cabeça e noites mal dormidas, é uma super mão na roda para quem quer investir seu dinheiro no mercado financeiro e planejar não só o hoje, mas o amanhã também.
De acordo com o empresário Henrique Miguel, que atua no mercado financeiro, existem algumas metas que devem ser traçadas para colocar em prática esse tipo de planejamento a curto e longo prazo. São elas:
1) Pense no futuro
Se você quer ter um futuro mais confortável financeiramente, é preciso iniciar o planejamento cedo. Esse cuidado permite que você gerencie melhor o dinheiro e estruture um plano de ação para manter o padrão de vida futuramente.
“Para isso, faça um diagnóstico financeiro, crie um orçamento, controle as finanças, estabeleça metas de curto, médio e longo prazo”, cita.
2) Calcule os custos de despesas
Também é importante conhecer as áreas de maiores custos para mensurar possíveis reduções e economias. Os custos podem ser divididos, em sua maioria, por fixos e variáveis.
“Os custos fixos são aqueles que não costumam sofrer alterações com o passar dos meses, como o aluguel e a prestação de um automóvel. Já os custos variáveis mudam de acordo com o consumo daquele produto ou serviço. Nesse grupo, estão incluídos os gastos com água, luz, gás e alimentação”, explica.
Mas vale ressaltar que é possível fazer uma média do valor a ser pago mensalmente em despesas de custo variável com base nos gastos dos meses anteriores. “Isto é, conseguimos fazer uma previsão do valor gasto com despesas que se repetem no nosso dia a dia e minimizar custos desnecessários”, aponta.
3) Junte uma reserva para emergências
Também conhecido como colchão financeiro, a reserva de emergência é uma quantia de dinheiro que você deve usar apenas em situações emergenciais, como indica o próprio nome. De acordo com o empresário, cada pessoa deve definir o valor da reserva a ser criada para si.
“São muitos fatores a serem analisados: salário, padrão de vida, tamanho da família, necessidade de estabilidade, por exemplo, podem influenciar a necessidade de se estabelecer uma reserva de emergência maior ou menor”, acrescenta.
4) Meta BÔNUS*: para onde vai seu dinheiro
Feito tudo isso, você terá em mãos as informações claras de para onde o seu dinheiro está indo, mensalmente. Ter essa informação é de extrema importância para que você possa, na medida do possível, utilizar seus recursos para investir: seja em ativos, ações, títulos ou até mesmo em negócios.
Lembre-se sempre que o mundo dos investimentos não é feito apenas para quem possui milhões de reais em conta. Hoje é possível encontrarmos opções de títulos a partir de R$10,00.
*Meta adicionada pela redação do Finanças e Empreendedorismo