Taís Araújo conquistou o prêmio de “Mulher do Ano” pela revista GQ Brasil, no evento que ocorreu na noite de ontem (1.12), no Rio de Janeiro. E foi merecido, já que ela é sinônimo de garra, talento e força de vontade para muitas mulheres brasileiras.
Em comemoração, saiba o que rolou na premiação e veja outras oito vezes em que Taís foi inspiração!
“Fiquei tão feliz porque trabalho tanto, abdico de tanta coisa, passo tanto tempo longe dos meus filhos. Um reconhecimento desse no final do ano é legal, mostra que valeu a pena”, confessou ao portal Ego um pouco antes de receber o prêmio no palco pelas mãos de Lázaro Ramos, marido da atriz.
Taís é reconhecida por seu papel na sociedade, já que faz a voz ser ativa em diversos temas importantes, como, por exemplo, o racismo. No discurso, disse: “Eu sei que esses assuntos são chatos, densos, pesados, difíceis. Mas têm de ser discutidos. É a minha questão pessoal, da qual eu escolhi falar: eu sou uma mulher brasileira negra“.
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Além disso, fora das telinhas ela se mostra uma mulher forte, batalhadora e também inspiradora! Relembre oito vezes em que nós olhamos pra ela e pensamos: “Mandou bem!”
1. Se tornou uma atriz referência no Brasil
Taís Araújo começou no teatro com apenas 11 anos, e seu primeiro papel de sucesso foi aos 17, na novela Xica da Silva (1996). Desde então, ela já venceu 8 prêmios como melhor atriz, revelação do ano e atriz favorita, nos mais variados lugares. Ela se tornou uma baita referência nas telinhas e nos palcos!
2. Foi a primeira protagonista negra de uma novela no Brasil
Em 1996, Taís fez o maior sucesso como protagonista da novela Xica da Silva, de Walcyr Carrasco, na Rede Manchete. O papel fez com que ela se tornasse a primeira protagonista negra de uma novela no Brasil!
3. Emocionou o país com o espetáculo “O Topo da Montanha”
Dirigido por Lázaro Ramos, o espetáculo conta a história do líder Martin Luther King, refazendo o último dia do religioso antes de ser assassinado. Taís interpreta uma camareira em seu primeiro dia de trabalho no hotel em que Martin está. Ela confronta o líder mostrando por meio da emoção e do humor, a necessidade de se pensar nos direitos igualitários para as pessoas.
4. Quando ela recebeu um prêmio e dedicou às mulheres negras
Em novembro, a atriz recebeu um prêmio por sua atuação e resolveu dedicá-lo à todas as pessoas que lutam contra o preconceito. “Esse prêmio é de cada mulher negra e de cada homem negro desse país. E não apenas dos negros. Ele é de todos que de alguma forma lutam contra qualquer preconceito“, escreveu ela.
5. Quando ela arrasou na festa de fim de ano da “firma”
Todos os anos, a Rede Globo faz a famosa gravação da vinheta de fim de ano da emissora. E é claro que a atriz aproveitou para mostrar seu lado mais divertido e saiu dançando na festinha de despedida da “firma”. E isso tudo ao som da banda Backstreet Boys, que fez o maior sucesso nos anos 90!
6. Quando ela fez uma campanha para valorizar a autoestima das meninas negras
No Dia das Crianças, a atriz fez parte de uma campanha para valorização da autoestima de crianças negras. A atriz contou que sofria muito bullying quando era mais nova, e que precisou aprender a se defender. Por isso, estimulou várias pessoas negras a contarem histórias de sua infância e de como lutam contra o preconceito.
7. Quando ela fez uma campanha contra a xenofobia
Taís já foi vítima de muitos episódios de preconceito. Em outubro, ela foi uma das atrizes que estrelou uma campanha da Rede Globo que fazia um apelo contra a xenofobia e a favor da diversidade.
8. As vezes em que ela tirou lições de vida das adversidades
Taís Araújo foi uma das famosas que sofreu ataques racistas nas redes sociais no último ano. Em uma entrevista para o r7, ela contou como está lidando com a situação.
“Ataques deixam feridas na sua alma. O que aconteceu de ruim comigo ajudou a construir quem eu sou. […] Tem gente que diz que falar de racismo é ‘mimimi’. Essa galera não sabe pelo que eu passo, não sabe o que meus filhos passam. Há quem diga para ‘deixar pra lá’. Deixar pra lá, não! Não dá para deixar pra lá o preconceito racial, não dá para deixar pra lá uma mulher que sofre violência doméstica, não dá para deixar para lá ataques contra a orientação sexual das pessoas. Respeito é a base. Aí, voltamos para a autoestima. A pessoa tem que ter autoestima e dizer: ‘Comigo não’“.
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Texto: Thamires Motta e Loyce Policastro/Colaboradoras