Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em 2016, mostrou que as pessoas do Brasil estão pesando a mão no saleiro… Consumimos mais que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A média diária de ingestão de sal no país é de 12 gramas, enquanto o número indicado é 5 gramas.
Trata-se de um dado preocupante, já que o sódio, substância presente no sal, é responsável por males como hipertensão, disfunções renais e doenças cardiovasculares. Para fugir desse caminho patológico e proporcionar uma reeducação alimentar, com escolhas mais saudáveis no cardápio, descubra mais sobre o ingrediente agora mesmo!
Mitos e verdades sobre o sal
Alimentos industrializados contêm uma maior quantidade de sal
Verdade! Salgadinhos de pacote, produtos enlatados e embutidos, queijos (até mesmo o branco) e molhos prontos costumam ter um tanto de sódio na composição, muitas vezes imperceptível, mas danoso ao organismo. A dica é checar os valores nutricionais nas embalagens e observar a quantidade presente.
Sais gourmet possuem menos sódio do que os comuns
Mito! Sejam do Himalaia, Kosher ou outro tipo, todos os sais contêm um teor semelhante de sódio, exceto aqueles que declaradamente são pobres no mineral. O que muda, realmente, é apenas o sabor.
Consumo excessivo pode desencadear doenças
Verdade! A ingestão exagerada de qualquer sal é prejudicial à saúde, podendo gerar diversas enfermidades. Em excesso, o nutriente pode causar hipertensão, edemas, cálculos renais, vesicais e biliares, hipoplasia da tireoide e disfunções das paratireoides. Vale ressaltar que o refinado, por possuir mais sódio e aditivos químicos, aumenta os riscos de problemas.
Todo organismo responde ao sal da mesma maneira
Mito! Nossa resistência à substância se baseia em fatores como idade e genética. Segundo pesquisas, pessoas negras, mais velhas e mulheres geralmente são mais sensíveis ao sal, ou seja, a pressão arterial sobe com facilidade dependendo dos níveis de sódio na dieta. O cuidado deve ser redobrado, maneirando ainda mais no consumo.
Texto: Amanda Preto/colaboradora/SportLife | Edição: Matheus Santos e Renata Rocha
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