Comumente tratado como um dos vilões da saúde, o consumo de açúcar divide opiniões quando o assunto é dieta saudável. No entanto, antes de demonizá-lo, é preciso conhecer suas propriedades e, principalmente, os benefícios que ele traz ao organismo. Além de ser importante fonte de energia, contém substâncias que estimulam o cérebro a produzir serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e prazer. Ele também pode fazer parte de uma dieta saudável se consumido de maneira equilibrada, dentro das necessidades calóricas diárias, afinal, um cardápio balanceado prega o consumo de todos os grupos nutricionais de forma equilibrada, sem a exclusão absoluta de nenhum deles.
O consumo de açúcar é a única causa da obesidade e do diabetes?
O fato de consumi-lo isoladamente não pode ser apontado como causador dessas doenças – quando feito sem excessos. Os açúcares têm uma longa história de utilização segura na alimentação. Desde 1997, cinco grandes organizações científicas e de saúde concluíram que o consumo de açúcar não está associado às causas de doenças crônicas, como diabetes e obesidade. Entre essas instituições estão a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a Organização Mundial da Saúde, o Instituto Americano de Medicina e a Academia Americana de Nutrição e Dietética.
Açúcar provoca aumento de peso?
Não há provas consistentes de que açúcares, individualmente, afetem a obesidade mais do que qualquer outro macronutriente. A alteração na massa corporal seria esperada a partir de qualquer mudança na ingestão de macronutrientes que produza um excesso ou déficit de energia alimentar em comparação com as necessidades de estabilidade do peso. O excesso de gordura corporal é resultado da ingestão de mais calorias do que o necessário. Essas calorias extras podem vir de qualquer nutriente calórico (proteína, gordura, álcool e carboidratos). É importante destacar que a falta de atividade física também é uma importante causa da obesidade. Em 2003, a Academia Nacional de Ciências dos EUA realizou uma revisão de 279 referências científicas e concluiu que “não há evidência suficiente para estabelecer um limite máximo para o consumo diário de açúcares totais ou adicionados”. O relatório ainda acrescenta que “não existe associação clara e consistente entre açúcares adicionados e índice de massa corporal”.
Texto: Redação Alto Astral | Fonte: Burson-Marsteller/Paula Patari
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