O hábito de ler um livro não é tão comum como deveria entre o grande público. Veja como estimular a leitura nas crianças e incentivar a prática em jovens e adultos.
1. “É importante oferecer um conteúdo com uma linguagem acessível à criança, prestando atenção ao que aquela faixa etária costuma ler”, enfatiza a psicóloga Raquel Canabarro.
2. Entre os jovens, para que a leitura não caia na monotonia, o ideal é iniciar o domínio da língua culta, “através de textos inteligentes, que deem margem a discussões, que causem curiosidade”, recomenda o especialista em neuromarketing Claudio Barboza.
3. Na fase adulta, é importante inserir assuntos de seu interesse cotidiano, “como decoração, culinária, religião…”, aponta o neurocientista Aristides Brito.
4. “Inicie por um tempo estabelecido diariamente, por exemplo, 30 minutos, 45, 60…”, recomenda o professor de psicologia social Luciano Gomes dos Santos.
5. Comece com textos curtos e linguagem mais cotidiana. “É fundamental para não assustar novos leitores”, sugere Aristides.
6. “Jornais e revistas são boas indicações devido à linguagem acessível e o destaque com referência às imagens”, enfatiza o professor.
7. Vá atrás de conteúdos que estimulem a imaginação e que toquem a emoção. “Assim o prazer de ler começará a crescer lentamente e poderá se tornar um hábito prazeroso”, aconselha o psicólogo Roberto Debski.
8. Um bom horário para ler é, “de preferência, antes de dormir”, indica Claudio.
9. Esse horário garante um sono mais tranquilo, “além de promover uma melhor fixação da memória durante o sono”, lembra.
10. Já se tornou um hábito? Luciano recomenda evoluir para livros e artigos científicos.
11. No fim das contas, vale tudo! “Ficção científica, romance, aventura, suspense, biografia… O importante é que a leitura seja algo que motive, traga prazer e curiosidade”, finaliza Raquel.
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Texto e entrevistas: Ricardo Piccinato – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultorias: Aristides Brito, neurocientista e diretor do Marca Pessoal Treinamentos; Claudio Barboza, especialista em neuromarketing e comportamento do consumidor; Luciano Gomes dos Santos, professor de psicologia social da Faculdade Arnaldo, de Belo Horizonte (MG); Raquel Canabarro, psicóloga no Centro Multidisciplinar Fluminense, no Rio de Janeiro (RJ); Roberto Debski, coach, psicólogo, médico e diretor da Clínica Ser Integral, em Florianópolis (SC)