Mesmo que gurus e palestrantes ensinem as mais variadas técnicas para explorar e aprimorar seu lado criativo, é preciso um pouco mais que isso para conseguir atingir esse efeito. Contudo, nem tudo está perdido para quem quer ou precisa despertar a criatividade: a ciência é capaz de explicar como ela funciona e, com isso, fica mais fácil aplicá-la em diversas áreas da vida.
A ciência ensina como ser mais criativo
• Nem tão inútil assim: sabia que decorar letras de músicas, nomes de personagens ou outras tantas coisas que parecem desnecessárias pode ser, na verdade, uma importante ferramenta para aumentar sua criatividade? Parece sem sentido?
Calma, é possível explicar: seu cérebro consegue vasculhar inúmeras memórias e informações que estão armazenadas e, com isso, as chances de surgirem associações inusitadas aumentam. Ou seja, novas ideias e pensamentos inovadores para enriquecer sua rotina!
• Aprecie momentos de silêncio: imagine um dia em que você acordou cedo, foi para um curso, almoçou, seguiu para o trabalho, participou de reuniões, encontrou forças para ir à academia, preparou seu jantar e tomou banho. Qual seria o próximo passo? Provavelmente, deitar e dormir, já que o cansaço físico seria enorme.
Com o cérebro, existe a mesma lógica. Então, após um dia longo, nada melhor do que relaxar e aproveitar o silêncio. Assim, fica mais fácil deixar o cérebro descansado e livre para pensar em coisas originais e inesperadas.
• Em busca da felicidade: quando uma pessoa está passando por problemas, seja no trabalho, na vida amorosa, nos estudos ou em qualquer outro âmbito, é comum que o pensamento só fique direcionado a isso. Dessa forma, a criatividade sofre um bloqueio.
E isso é comprovado pela ciência: de acordo com uma pesquisa divulgada no livro The Progress Principle: Using Small Wins to Ignite Joy, Engagement and Creativity at Work (em tradução livre, O princípio do progresso: usando pequenas vitórias para aumentar a alegria, o engajamento e a criatividade no trabalho), estar de bom humor aumenta em 50% as chances de ter uma ideia criativa, em comparação com aqueles dias mais “nublados”.
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Texto: Larissa Tomazini – Edição: Giovane Rocha/Colaborador