Nada como incluir um ovo cozido na salada diária, não é mesmo? Ela fica uma delícia, rica em proteínas e o visual do prato fica ainda mais bonito e convidativo. No entanto, existem outras variedades disponíveis do alimento, além do ovo de galinha comum, que encontramos no supermercado, que também são muito benéficas!
Caipira
Essa opção concentra uma quantidade maior de nutrientes devido à diferença na alimentação que a galinha tem. “Existe uma grande mudança entre o ovo comercial e o ovo caipira. Ambos são saudáveis, mas o caipira leva vantagem em concentração de nutrientes. Galinhas criadas soltas e comendo pequenas sementes, larvas e insetos, além de milho, produzem ovos com composição de ácidos graxos (ômega-3) e carotenoides bem diferente que as suas primas recebendo somente ração”, esclarece a nutróloga e médica ortomolecular Tamara Mazaracki. Para identificá-lo na cozinha, é fácil! “A diferença pode ser vista na cor da gema, que de amarelo-pálido, no ovo comercial, se torna quase vermelha no caipira. São dois alimentos bem diferentes e vale a pena investir um pouco mais no ovo caipira”, explica a profissional.
Orgânico
A diferença dessa variedade se deve ao fato de as galinhas serem alimentadas totalmente com alimentos orgânicos, para que os ovos preservem apenas essas características. Agrotóxicos e fertilizantes também são excluídos da alimentação dos animais, assim como medicamentos que estimulem seu crescimento e antibióticos – o que acaba deixando o ovo sem nenhum tipo de alteração química.
De codorna
Embora sejam pequenos, eles são altamente calóricos e, por isso, precisam ser ingeridos com moderação. “Ovos de codorna também são excelentes para a saúde e cinco unidades correspondem a um ovo de galinha”, acrescenta Tamara.
Dica especial
Para obter todos os benefícios do ovo, você não precisa consumi-lo apenas cozido ou em meio a saladas. “Se você não gosta muito do sabor, ele pode vir no preparo de pratos, como suflês, massas, panquecas, sopas, pães e outros. Mas quanto menos aquecido, mais saudável ele será”, aconselha a profissional.
Consultoria: Tamara mazaracki, nutróloga e médica ortomolecular
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