Além de realizar os exames específicos para identificar o ronco, manter bons hábitos alimentares e abandonar o sedentarismo, existem outras maneiras de aliviar esse problema. “Atualmente, não há dúvidas de que um dos melhores tratamentos para amenizar o ronco é o uso de pressão aérea positiva contínua – CPAP . No entanto, aparelhos intraorais, implantes de palato e tratamentos cirúrgicos também podem ser indicados em casos selecionados. Além disso, fazem parte do tratamento perda de peso, fazer atividades físicas, evitar a ingestão de bebida alcoólicas e medicamentos sedativos à noite, além de terapia postural”, esclarece o otorrinolaringologista Victor Carvalho Lamônica.
Para resolver o problema do ronco, é preciso buscar ajuda com um especialista o mais rápido possível para que ele interfira com alternativas para o paciente recuperar a qualidade do seu sono. Além disso, para dormir melhor, é possível contar com algumas técnicas simples e eficazes. Mas atenção: elas podem não acabar de vez com o ronco, mas ajudam (e muito!) a proporcionar um relaxamento maior na hora de dormir.
Ioga: a prática não consiste apenas em exercícios físicos – que já correspondem à melhoria dos distúrbios do sono –, mas também agrega atividades respiratórias, além da meditação. Todos esses processos não ficam restritos à sala de aula e podem ser aplicados no dia a dia. Isso ajuda a acalmar e trazer transformações pessoais, que podem combater a insônia.
Homeopatia: o tratamento consiste no entendimento do paciente – já que cada indivíduo adoece à sua maneira – e, dessa forma, restabelecer sua energia vital. Após a consulta, utiliza-se medicamentos ultradiluídos, que têm como objetivo a sensibilidade ao medicamento e não à quantidade.
Outras causas do ronco
Ainda segundo Victor, existem demais problemas capazes de desencadear o ronco e que precisam de tratamentos específicos. São eles: “alterações da cognição, redução do rendimento, distúrbios cardiovasculares e metabólicos. Além disso, existem as alterações da saúde física e a SAOS (Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono), que também produz redução da qualidade de vida e constrangimento social”, completa Victor.
Consultoria: Eduardo Barreto, neurocirurgião; Marcelo Girotti Merighi e Victor Carvalho Lamônica, otorrinolaringologistas
Texto: Paula Santana
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