Dale Carnegie foi um escritor e orador norte-americano que publicou artigos em diversos jornais e atuou como conselheiro de líderes mundiais. Para alguns, sua obra Como fazer amigos e influenciar pessoas, publicada em 1936, é vista como um livro de autoajuda. Para outros, é um passo a passo de como desenvolver estratégias de comunicação, conquistar as pessoas e construir líderes.
No prefácio da obra escreve: “Na feitura deste livro, li tudo que me foi possível encontrar sobre o assunto. Tudo em colunas de jornais, artigos de revistas, anais da Corte de Divórcios, os trabalhos dos antigos filósofos e dos novos psicólogos. Além disso, contratei um pesquisador experimentado para passar ano e meio nas várias bibliotecas lendo tudo o que me escapara, mergulhando inteiramente nos eruditos tomos de psicologia, olhos fitos nas páginas de centenas de artigos de revistas, procurando através de inúmeras biografias, descobrir como os grandes homens, de todas as épocas, lidaram com as pessoas”.
Assim, por meio do estudo de grandes líderes, surgiu a obra que ensina não somente a influenciar pessoas, mas também a desenvolverem relações mais humanas. A seguir, conheça alguns dos princípios que o autor descreve:
Críticas e elogios na medida certa: o psicólogo Frederic Skinner descobriu, em seus estudos, que quando um animal é recompensado por bom comportamento, aprende mais rapidamente. Por isso, procure compreender o outro. Uma crítica pode ferir o orgulho do indivíduo e gerar ressentimento. Portanto, quando ela for necessária, faça-a de forma construtiva, sem julgamentos, condenações ou queixas exacerbadas. Não é à toa que o filósofo John Dewey defende que os seres humanos carregam o desejo de serem importantes. Dessa forma, um elogio sincero – diferente da bajulação – pode fazer com que as pessoas sintam-se valorizadas (Foto: Shutterstock)
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Tenha interesses sinceros pelas outras pessoas: em geral, estamos interessados apenas no que nós queremos. Assim, segundo o autor, a dica para influenciar pessoas é “falar sobre o que ela quer e mostrar-lhe como realizar o seu intento”. Ou seja, se quiser que seu filho pare de fumar, diga como isso o prejudicará no seu rendimento no time de futebol. É natural gostarmos de quem nos admira. “Se quisermos fazer amigos, saudemos as pessoas com animação e entusiasmo. Quando alguém o chamar ao telefone, empregue a psicologia idêntica. Diga ‘alô’ em tom que expresse a sua satisfação pelo chamado que lhe fizeram”, explica. (Foto: iStock / Getty Images)
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Cuidado com conversas acaloradas: logo de início, consiga que a outra pessoa responda afirmativamente, formule perguntas que levem a isso. Essa é uma forma de conduzir alguém ao sim para sua última proposta. Porém, a conversa pode desenrolar para outros caminhos. Discussões são sempre delicadas, pois podem gerar ressentimentos e até mesmo rupturas. E, convenhamos: ninguém irá concordar com você se disparar frases como "você está errado!" logo de cara. Além disso, se errar, reconheça. Ouvir uma autocrítica é melhor do que a “bronca” alheia. É provável que a outra pessoa tome uma posição de generosidade, perdão e diminua o grau da “punição”. (Foto: Shutterstock)
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