“Os antioxidantes são substâncias que retardam a velocidade da oxidação nas células e a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento do organismo e pelo surgimento de doenças”, explica a nutricionista Greice Caroline Baggio. E mais uma vez, são eles os responsáveis por deixar o cérebro “tinindo”. As castanhas contêm alguns desses nutrientes. Confira:
- Vitamina E: retarda o envelhecimento precoce, previne problemas cardíacos e repara danos musculares.
- Vitaminas do complexo B: “A B1 (tiamina) atua no metabolismo dos carboidratos e gorduras, sendo essencial para a liberação de energia. Participa da síntese dos genes e na transmissão de impulsos nervosos. Por estar associada à saúde do sistema nervoso e do cérebro, é importante para melhorar a capacidade de aprendizado”, conta a nutricionista Lilian Speziali. As vitaminas B6 e B12 atuam na síntese de neurotransmissores e também influenciam no desempenho cognitivo.
- Zinco: segundo estudo da Duke University, nos Estados Unidos, regula a comunicação entre as células no cérebro, possivelmente controlando a formação de memórias. O mineral age no hipocampo, onde os processos de aprendizagem e memória acontecem. A interrupção da comunicação pode contribuir para a ocorrência de epilepsia.
- Selênio: evita o envelhecimento do cérebro e fortalece o sistema imunológico. Pesquisas sugerem sua influência no controle do humor e da ansiedade
Consuma sempre
O ideal é ingerir 2 unidades por dia das castanhas maiores. Segundo pesquisa da universidade da Nova Zelândia, comer duas unidades por dia de castanha-do-pará é suficiente na missão de combater os radicais livres. Para as oleaginosas menores, como pistache e amendoim um 1 colher de sopa ao dia é o suficiente.
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