Na busca por uma boa memória, é importante cuidar da saúde física e mental. Ainda assim, algumas atividades bem divertidas – muitas delas que você inclusive já deve gostar e fazer de vez em quando – colaboram para deixar a mente cada vez mais afiada. Confira!
Especial boa memória: práticas que estimulam
Desenhe!
Geomacel Carvalho, especialista em ginástica cerebral do método Supera, destaca uma dica bastante divertida que pode potencializar sua memória: “todo dia, procure observar um objeto ou pessoa e desenhe suas principais características. Aí, no fim de semana, procure recordar as figuras”.
Invista nos passatempos
Vários exercícios podem dar uma força para sua memória de forma bem descontraída. Palavras cruzadas, caça palavras, sudoku, sete erros, xadrez… Vale tudo para tirar seu cérebro da zona de conforto.
Desafie-se!
Além de mexer nas coisas do seu cotidiano, aposte também em experiências completamente diferentes. “Aprenda novas habilidades”, aconselha a neurocirurgiã Raquel Zorzi. “Se trabalha em um escritório, aprenda a pintar; se trabalha com vendas, aprenda um novo esporte”, exemplifica.
Leia muito
A leitura é um dos principais estímulos intelectuais que existem. Vale tudo: revistas, livros, blogs, sites… O ideal é tentar, aos poucos, ir repassando ou resumindo os conteúdos que leu, para assmiliar melhor e recordar depois.
Estude!
Mantenha-se sempre curioso e informado sobre todos os assuntos. Quanto mais você estuda e se aprimora, mais conexões entre informações diferentes você faz, fortalecendo sua memória.
Estimule sua criatividade
Não faltam opções disponíveis de revistas e livros para pintar, colorir e ilustrar. Solte a sua criatividade e, por tabela, fortaleça sua memória. “Esquemas, desenhos e ilustrações personalizadas tendem a acionar vias neurais já existentes, o que potencializa a fixação dos dados”, aponta o neurocirurgião e neurocientista Fernando Gomes Pinto.
Anote tudo!
“Fazer anotações é um hábito que pode auxiliar na consolidação das memórias”, explica o doutor em neurologia/neurociências Fabricio Ferreira de Oliveira. Ao marcar coisas manualmente em um papel, você já está ajudando o cérebro a memorizar.
Tecnologias?
O apoio excessivo de smartphones, tablets, etc. pode deixar o cérebro “preguiçoso” para pensar. A solução é usar as tecnologias somente a seu favor, a partir do momento em que elas estimulam novas modalidades sensoriais e facilitam o armazenamento de determinadas informações.
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Texto: Victor Santos
Consultorias: Cristiane Gussi Baito, médica de família pós-graduada em geriatria e medicina chinesa; Fabricio Ferreira de Oliveira, doutor em neurologia/neurociências pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião e neurocientista; Geomacel Carvalho, especialista em ginástica cerebral do método Supera – ginástica para o cérebro; Raquel Zorzi, neurocirurgiã; Roberto Debski, médico e psicólogo especialista em medicina integrativa, acupuntura e homeopatia, coach e master trainer em programação neurolinguística.