As atividades lúdicas são importantes para o bem-estar e desenvolvimento sadio de crianças e adultos, pois além de exercitarem habilidades cognitivas como raciocínio lógico, classificação e conceitualização, também desenvolvem habilidades socioemocionais, como a socialização e a comunicação. É isso que explicam as especialistas Roseli Monaco, Beatriz Cogan e Cibelle Martins, integrantes da equipe educativa do Instituto Brasil Leitor (IBL).
As especialistas também enfatizam o fato de que diversas pesquisas apontam que, a partir desses exercícios, surgem capacidades mais elaboradas e o aprimoramento das habilidades linguísticas, cognitivas, sociais e emocionais. As educadoras relatam que, para cada etapa da vida, um tipo de atividade será importante, variando de acordo com os interesses e as necessidades. As crianças, por exemplo, sempre passarão por jogos de repetição que irão satisfazer seus sentidos.
Relação dos jogos e brincadeiras com as crianças
Esses tipos de atividades têm extrema relevância no crescimento de crianças e podem ser realizadas em casa ou em algum ambiente de ensino. Com essa maneira mais dinâmica, os pequenos possuem uma maior possibilidade de absorver as informações. Alguns exemplos de jogos são os de adivinhação, que trabalham a concentração, cabra-cega, que desenvolve a audição, entre outros. Conforme vivem essas experiências, as crianças desenvolvem a noção espacial, que irá orientá-los em qualquer ambiente.
Para Edenilson Luiz Sant’Anna, professor de arte do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, existe uma maior interação com esse tipo de conteúdo. “Os estudantes se interessam mais pelo que é ensinado e a experiência de jogar faz com que eles assimilem a matéria de forma mais significativa”, explica.
O professor visa relacionar o conteúdo com quadros e músicas, de modo que os educandos possam interagir nesse universo. “O jogo e a arte contemporânea têm muito em comum. Nos dois, a diversão está no percurso e não no resultado final”, complementa. Para esses exercícios, os estudantes devem se reunir em grupo e compartilhar os seus conhecimentos.
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Texto: Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Alexandre Leopold Busse, geriatra da empresa AzimuteMed; Edenilson Luiz Sant’Anna, professor de arte do Colégio Marista Arquidiocesano. Formado em arte-educação, artes visuais e ilustração; Márcia Mathias, psicóloga e diretora da Associação Brasileira de Hipnose (ASBH); Roseli Monaco, Beatriz Cogan e Cibelle Aparecida Martins, da equipe Educativa do Instituto Brasil Leitor (IBL).
Artigo: Jogos de regras como recurso de intervenção pedagógica na aprendizagem de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, dissertação de Rebeca da Silva Campos Andrade.