Patrícia Rehder Galvão, ou Pagu, nasceu no dia 9 de junho de 1910. Além de escritora, foi poeta, diretora de teatro, tradutora, jornalista e militante política brasileira.
Diferente das moças de sua época, Pagu usava roupas transparentes, fumava na rua e dizia palavrões. Aos 18 anos, foi apresentada aos artistas Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Após dois anos, casou-se com Oswald e, junto de seu marido, iniciou na vida política, tornando-se militante do Partido Comunista.
Aos 20 anos, incendiou o bairro do Cambuci em protesto contra o governo provisório. Em seguida, comandou uma greve de estivadores em Santos, quando foi presa pela primeira vez, das 23 prisões que ainda viriam.
A importância de Pagu
Militante, Pagu foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas. Ela também é autora do romance Parque Industrial, publicado, em 1933, sob o pseudônimo de Mara Lobo. A obra é considerada como o primeiro romance proletário brasileiro.
A vida de Patrícia chegou ao fim quando faleceu, em 1962, em decorrência de um câncer.
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Texto: Nathália Piccoli e Érika Alfaro Edição: Érica Aguiar Arte: Guilherme Laurente