A Programação Neurolinguística originou-se na cidade de Santa Cruz (estado da Califórnia, nos Estados Unidos) na década de 1970. O método surgiu como um estudo realizado pelo psicólogo Richard Bandler e o linguista John Grinder, ambos norte-americanos, e foi primeiramente nomeado como a “Modelagem da Excelência Humana”.
Em suas análises, segundo o mestre em neuropsicologia Eduardo Shinyashiki, “os pesquisadores estudaram modelos de comunicação e comportamento de pessoas (de Virginia Satir — terapeuta familiar; Frits Perls — criador da terapia gestalt; Milton Erickson — psiquiatra e hipnólogo; Gregory Bateson — antropólogo) que possuíam extraordinária eficácia nos próprios contextos profissionais”.
Com os resultados das pesquisas, Bandler e Grinder lançaram o livro A Estrutura da Magia (editora LTC). Nele, “demonstravam como ocorria a essência da mudança, e que a maneira como pensamos a respeito de algo faz toda a diferença em como iremos vivenciar esta experiência”, indica o médico, psicólogo e master trainer em Programação Neurolinguística, Roberto Debski.
Como usar a Programação Neurolinguística?
Por não ser ainda um conceito tão popular entre o grande público, muitas pessoas sequer sabem como iniciar as atividades da Programação Neurolinguística. Então, aqui vai um pequeno guia para começar a se beneficiar com essa técnica:
1. Use a imaginação: um dos principais exercícios para atingir uma meta é construir imagens mentais do que se deseja alcançar. “Exercitar nossa mente significa visualizar o que queremos, simular, imaginar de forma consciente uma ação, isto é, criar imagens mentais”, destaca o mestre em neuropsicologia Eduardo Shinyashiki.
2. Positividade: “um grande exercício que sugiro para colocar em prática é o de ressignificação da PNL, ou seja ressignificar as palavras negativas pelas positivas, que façam sentido para você”, indica a coach em Programação Neurolinguística Regiane Silva.
3. Inspire-se: outro meio de treinamento é a modelagem. Ela consiste no indivíduo se espelhar em alguma pessoa que considere bem-sucedida, seja na mesma área de atuação profissional, ou não. ”Este processo vai muito além da imitação física, pois no momento da modelagem é observado como você pensa, sente, fala, ouve, como seu corpo age, sua respiração, para onde olha. Enfim, todos os detalhes são importantes, absolutamente tudo é mapeado para o entendimento”, complementa Regiane.
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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Consultorias: Eduardo Shinyashiki, consultor, palestrante em cursos de PNL e mestre em neuropsicologia; Regiane Silva, coach em PNL; Roberto Debski, médico, psicólogo, coach e master trainer em PNL