No dia 11 de julho, há 37 anos, uma mulher tornava-se pela primeira vez chefe do governo britânico. Margaret Tatcher ocupou o cargo mais importante da política da Inglaterra por 11 anos, o de Primeira-Ministra. As opiniões sobre seu governo dentro da Inglaterra são bem divergentes, mas a importância do governo de Margaret na história política feminina é inegável. Sua história virou o filme “A Dama de Ferro”, como foi apelidada por sua postura forte e imponente, sendo interpretada por Meryl Streep. A ex-primeira-ministra faleceu em 2013.
O espaço e a importância da mulher dentro da política mundial vem crescendo cada vez mais e é de extrema importância dar destaque a esse fato. Confira as mulheres mais poderosas do mundo da política:
1 – Angela Merkel, chanceler da Alemanha
Segundo a revista Forbes, Angela Merkel é a mulher mais poderosa do mundo. A política é a liderança do pais com a maior economia europeia e toma frente em todas decisões alemãs.
2 – Hillary Clinton, candidata à presidência dos Estados Unidos
Hillary também está presente no top 3 do ranking das mulheres mais poderosas do mundo. A política foi secretária do Estado Norte Americano e se destacou por trazer para discussão política estadunidense pautas como o direito das mulheres, educação e desenvolvimento.
3 – Dilma Rouseff, presidente do Brasil
A presidente Dilma ocupa o cargo de 3ª política mais influente do mundo. Dilma fez história ao se tornar a primeira presidente mulher do Brasil e também ao tomar posse da maior economia da América Latina. Seu governo – que está no segundo mandato – sofre críticas severas na área da economia, mas sua importância na luta contra a desigualdade social do país é destaque mundialmente.
4 – Michelle Obama, primeira-dama dos EUA
Michelle não é política, mas não deixa de ser uma grande influência na área de atuação do marido presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Michelle acompanha o marido em suas ações e tem um índice de aprovação popular maior que o do próprio presidente. A primeira-dama também tem seus próprios projetos, como a luta contra a obesidade infantil no país.
5 – Michelle Bachelet, presidente do Chile
O governo da presidente socialista passa por crises e escândalos de corrupção. Por outro lado, o governo da presidente deu ao país grandes avanços na área das mulheres, como as discussões sobre a legalização aborto, na área educação e avanço social.
6 – Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina
Cristina governou a Argentina por 8 anos, de 2007 à 2015. Nesse período, enfrentou um câncer na tireoide que a afastou do cenário político. Ela foi a primeira mulher a ser eleita presidente na Argentina pelo voto direto. A aprovação no final do seu governo foi mais de 50%, número expressivo e um dos mais altos da América do Sul.
7 – Sonia Gandhi, presidente do Partido do Congresso da Índia
Sonia é a 4ª política mais importante do mundo, segundo a Forbes. Foi eleita por 4 vezes consecutivas – de 2004 até os dias atuais. Apesar de italiana por origem, Sonia casou-se com o indiano Rajiv Gandhi, herdeiro da dinastia política Nehru-Gandhi. Depois que seu marido foi assassinado, Sonia passou a se envolver com política e ganhou grande destaque internacional.
8 – Marina Silva, ex-Senadora e ambientalista
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, teve grande destaque como concorrente à presidência nas eleições de 2014, sendo uma das mulheres mais influentes do ano. As atuações pela preservação do meio-ambiente renderam para a ambientalista reconhecimento internacional, recebendo prêmios da ONU (Organização das Nações Unidas).
9 – Tsai Ing-wen, presidente do Taiwan
O Taiwan já é um exemplo de presença feminina na política, com um total de 38% de parlamentares do sexo feminino (no Brasil esse número não chega à 10%). A primeira mulher a chegar ao cargo de presidente do Taiwan foi eleita em janeiro de 2016. Tsai sofreu críticas por ser solteira e não ter “fardo emocional”. A política defende a independência da Ilha diante da China e na luta pela democracia do pais. A presidente preza pela paz e estabilidade do pais e prometeu fazer uma reforma que daria maior participação popular, um maior bem estar social e uma fiscalização maior dos grupos de interesse.
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