Toda criança já deve ter ouvido dos pais a famosa frase: “Não aceite doces de estranhos”. Mas por quê? Qual o problema em ganhar doces? Tudo teria começado em 1974, em um Halloween nos Estados Unidos, quando Ronald Clark O’Bryan matou o filho Timothy, de apenas oito anos, com uma dose letal de cianeto de potássio (uma substância altamente tóxica) inserida dentro de uma bala. O objetivo de Ronald (conhecido como Candy Man, após o assassinato) era matar os dois filhos para conseguir receber o valor do seguro de vida das crianças. Entretanto, apenas o filho mais velho comeu o doce envenenado, gerando uma suspeita diretamente ao pai, que foi sentenciado à morte em 1984, dez anos após a morte de Timothy. O caso deixou os pais americanos em alerta sobre o perigo dos filhos receberem doces no Halloween, gerando diversos boatos, como doces com drogas e lâminas de barbear escondidas em maçãs e balas e chicletes envenenados.
Já no Brasil, a lenda dos doces com drogas ficou conhecida por outro motivo, bem real por sinal. Na década de 80, uma famosa marca de balas teve um lote apreendido com uma baixa quantidade de cocaína dentro das balas. A substância havia sido injetada com seringas, pois as balas possuíam a marca do furo da agulha. Encontradas à venda em um camelô, a polícia levantou suspeita de chantagem industrial, uma espécie de sabotagem de uma empresa concorrente contra a fabricante da bala adulterada. O resultado foi o fechamento temporário da fábrica no Brasil por alguns anos e um alerta perigoso a todas as crianças que não resistem a um doce.
SAIBA MAIS
Ladrões de rins: conheça a lenda urbana dos anos 1990
Slender Man e outras 7 lendas urbanas aterrorizantes
Vampiro existe? Conheça as histórias que cercam a criatura
Texto: Redação