Um tipo de intuição famosa é aquela que acontece em decorrência da experiência, mesmo que seja de forma inconsciente. Pois é: muitas vezes as passagens anteriores da nossa vida dão base para os processos intuitivos que ocorrem a seguir. Confuso? Entenda, a seguir, como isso exatamente se dá.
Intuição que vem da experiência
Um bom exemplo dessa categoria de intuição é o caso do treinador de tênis Victor Braden: ele percebeu que todas as vezes que estava assistindo a uma partida de tênis, conseguia adivinhar se o atleta iria cometer dupla falta (situação em que o jogador erra as duas chances de saque a que tem direito).
Mas como ele fazia isso? A resposta é ao mesmo tempo simples e complexa. O fato de Victor ser treinador de tênis não justifica ele conseguir acertar 100% dos palpites que dava – até porque um jogador profissional pode sacar centenas de vezes e cometer só três ou quatro falhas. O que o fazia conseguir prever os erros era sua própria experiência, que melhora com o tempo e de forma inconsciente. Ou seja, mesmo sem perceber, Victor tinha tanta prática em tênis que era capaz de notar pequenos detalhes que fariam a diferença no final.
“Pesquisas atuais indicam que há ‘campos morfogenéticos’, ou campos de informação, que algumas pessoas podem perceber, e que há muitos séculos já eram descritos por civilizações antigas, como o Akasha dos hindus ou mais modernamente o Inconsciente Coletivo de Jung. Quem consegue acessar esses campos de informação, onde tudo está conectado, acaba tendo um conhecimento intuitivo”, esclarece o médico Roberto Debski.
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Texto: Paula Santana – Edição: Victor Santos
Consultorias: Aristides Brito, neurocientista; Martin Portner, neurologista; Roberto Debski, médico homeopata