Além da realização de obras faraônicas, ainda disponíveis para nosso vislumbramento, os egípcios deixaram heranças por meio de avanços importantíssimos, inclusive para nosso dia a dia.
Medicina
O desenvolvimento da medicina é um bom exemplo do legado egípcio. Isso teria se dado, substancialmente, pela quebra do mito de que ao violar um corpo, sua alma escaparia. No processo físico e químico da mumificação, eles tinham que abrir os corpos e retirar os órgãos, o que promoveu os avanços no campo.
O uso dos anestésicos também era frequente: eles induziam partes do corpo a adormecer com a utilização de uma mistura de pó de mármore e vinagre, e também de sedativos à base de opiáceos. Ainda dominavam as práticas de amputação de membros, cauterização e uso de pontos para fechar incisões.
Pasta de dente
Os primeiros registros desse produto indispensável para a nossa higiene pessoal também estão ligados aos egípcios. Esse fato foi descoberto recentemente, graças a uma coleção de papiros da Biblioteca Nacional de Viena, na Áustria. Os egípcios teriam criado uma substância que levava sal, menta, pimenta e flor de íris seca em sua composição.
Calendário dos egípcios
Você certamente tem um calendário na sua casa, no seu smartphone, no local de trabalho… Pois é, agradeça aos egípcios por poder contar os dias que faltam para aquele evento especial. Eles inventaram o calendário primeiramente como modo de sobrevivência, já que era crucial saber o período certo das inundações do Nilo, com o intuito de prevenir a perda total das plantações.
Os egípcios criaram um sistema baseado na agricultura, que foi separada em três fases: inundação, crescimento e colheita. Cada uma tinha um total de quatro meses, com 30 dias cada, totalizando 360 dias.
Aliança
A criação desse objeto está atribuída tanto aos egípcios quanto ao povo hindu, onde mais uma vez o conhecimento da medicina e sobretudo da circulação sanguínea tornou-se valioso culturalmente.
Para os egípcios, as veias partiam do coração e o ligava com todos os membros do corpo. Como essa veia terminava no dedo anelar da mão esquerda e, de acordo com sua crença de que o coração estava ligeiramente mais para o lado esquerdo do peito, os casais passaram a colocar uma fita nesse dedo como forma de prender o coração da pessoa amada.
Métodos contraceptivos e teste de gravidez
Esse foi outro produto do avanço da medicina egípcia. Há relatos de que eles faziam uma mistura especial de acácia, caroba, tâmaras e mel, que cessava a possibilidade da mulher engravidar. Um emplasto era molhado nessa pasta e, então, colado na vagina. O teste de gravidez também era muito utilizado por lá: a mulher tinha que urinar em um recipiente com uma determinada variedade de cevada e, se ela germinasse, a egípcia estaria grávida.
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Texto: Redação Edição: Angelo Cherubini