Conheça duas histórias de assassinatos em série que chocaram o país e mexeram com o nosso imaginário. Elas ficaram famosas por seus atos de crueldade e marcaram a vida de muitas pessoas.
Pedrinho matador – O Justiceiro
Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, entrou para a história ao perseguir e matar outros criminosos na década de 70. O rapaz nasceu em uma família problemática, vindo ao mundo com uma lesão no crânio, resultado de uma briga de seu pai com sua mãe, durante o período de gravidez. Cometeu o primeiro crime aos 14 anos e garante ter assassinado mais de 100 pessoas, entre elas o próprio pai. Foi preso aos 19 anos e, dentro da prisão, ele assassinou pelo menos 47 companheiros de cela. Apesar de condenado a 126 anos de prisão, Pedrinho seria liberado em 2003, já que a lei brasileira só permite que os presos fiquem atrás das grades por 30 anos. As mortes no interior dos presídios agravaram sua pena e o assassino foi liberado em 24 de abril de 2007. Em 2011, aos 57 anos, foi preso novamente, condenado pela participação em seis motins e um cárcere privado, na época em que ainda estava preso.
Número de vítimas: + de 100
O monstro do Morumbi
José Guerra Leitão ficou conhecido como O Monstro do Morumbi durante os anos 60 e 70. O assassino teria matado mais de 20 mulheres em São Paulo. Ele estrangulava suas vítimas, abandonando seus corpos em terrenos baldios do bairro do Morumbi. O serial killer tinha uma assinatura, para seus crimes: suas vítimas (apenas mulheres) eram encontradas nuas ou seminuas, com os braços e as pernas amarrados com suas roupas íntimas (calcinhas, sutiãs ou meias). Além disso, gostava de praticar a necrofilia, realizando o ato sexual com os cadáveres. O assassino também tinha o hábito curioso de presentear a própria esposa com pertences das vítimas. Até que ela descobriu os crimes e o denunciou à polícia. Ao todo, foi condenado a mais de 60 anos de prisão. Cumpriu a pena máxima brasileira, 30 anos, e está em liberdade desde 2001.
Número de vítimas: + de 20
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