Júlio Prestes foi o último presidente do Brasil na República Velha. O político foi eleito pelo voto popular, contudo, sua posse foi impedida – pois colocaria fim a política do “café-com-leite” -, o que reforçou as especulações de que o poder estaria diretamente atrelado aos maçons. Mas você sabe o motivo dessa desconfiança?
Em 1929, o presidente e maçom Washington Luís, do Partido Republicano Paulista (PRP), que sucedera o maçom Artur Bernardes (mineiro), lançou a candidatura de Júlio Prestes – que não era um membro da organização – para sua sucessão.
No entanto, segundo a política do “café-com-leite”, Washington Luís deveria ter escolhido um político mineiro como um candidato nas eleições seguintes. Assim, a manobra rompia com o trato feito com o Partido Republicano Mineiro (PRM), segundo o qual, depois de um paulista na Presidência da República, um mineiro deveria assumir o cargo.
Desse modo, Júlio Prestes foi impedido de assumir o cargo. Já pensou o que seria da Maçonaria, na época, sem um membro na Presidência ou em um cargo político importante?
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Texto: Redação Edição: Érica Aguiar Arte: Guilherme Laurente