Você acreditaria se alguém lhe dissesse que a internet que você acessa em sites como o Google, por exemplo, corresponde a uma porcentagem ínfima em relação ao que está disponível on-line? Sim, ao que tudo indica, a Deep Web (Web oculta, em português) consiste em determinados sites que compõem um território 500 vezes maior do que a internet que acessamos na “superfície”.
Esses endereços contam com entraves que não permitem que sejam encontrados pelos motores de busca, como o Google. Tais obstáculos podem ser uma intranet corporativa, por exemplo, ou a exigência de cadastro com login e senha. O mais frequente é a construção de endereços que são idealizados exclusivamente para se “esconderem” nas profundezas.
Origens da deep web
A década de 1990 marcou a explosão da web devido ao fato de que Tim Berners-Lee consolidou a WWW (sigla para World Wide Web – a rede mundial de computadores). Para tanto, ele criou a HTML (HyperText Markup Language, sigla em inglês para Linguagem de Marcação Hipertextual). Esse conjunto de comandos foi o responsável pela concepção das páginas da internet, padronizando a linguagem da web.
Ainda nos anos 90, matemáticos da marinha dos Estados Unidos criaram um protocolo de navegação que foi denominado Tor (abreviação para The Onion Router, O Roteador Cebola, em tradução do inglês). A intenção dele foi propiciar à inteligência do país uma forma de navegação mais protegida.
A iniciativa deu tão certo que o Tor se tornou a ONG (Organização não-governamental) Tor Project. O projeto conta com especialistas que trabalham para estimular cada vez mais a navegação confidencial. Para quem deseja circular pela Deep Web, o Tor se tornou o navegador essencial.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini