Levante a primeira pedra a mulher que nunca pensou em fingir orgasmo para encerrar uma relação não muito satisfatória. Mesmo cada vez menos comum, já que existe hoje uma priorização maior do prazer feminino, a psicóloga e sexóloga Erika de Paula disse que “infelizmente ainda existem muitas mulheres que fingem”. Contudo, além de ser utilizado como tática para escapar do sexo, existem outros motivos por trás como a vontade de agradar o parceiro, dando a entender que foi bom para ambos.
De todo modo, vale lembrar que não é sempre que uma relação sexual precisa terminar em orgasmo, afinal, imprevistos podem acontecer. O mais importante é que ambos possam desfrutar da experiência do sexo, sem precisar fingir orgasmo, é claro!
Contudo, se a dificuldade para alcançar o orgasmo é frequente ou constante, é necessário procurar por ajuda médica. Somente desse jeito será possível entender e analisar a causa do problema, além de tratar e melhorar a qualidade da vida sexual.
De acordo com Erika, “a pessoa é a responsável pelo seu orgasmo e o outro vai ajudar a encontrar isso”. Por isso, aponta para o autoconhecimento e olhar para si, o que ajudará a que cada mulher conheça e saiba do que gosta em termos sexuais.
Sabendo do que gosta, a mulher também poderá orientar o parceiro em relação aos seus gostos pessoais na hora H. Tornando assim, a experiência de ambos satisfatória e o melhor: sem precisar fingir orgasmo, que é uó, não é mesmo?
Como evitar fingir orgasmo nas relações?
Em primeiro lugar, é necessário paciência, viu? Afinal, as pessoas possuem experiências diferentes com outras pessoas e, consequentemente, possuem outras experiências de como sentir prazer. Cada mulher é um universo, então é muito importante entender o que é prazeroso para você para assim, ajudar seu parceiro a fazer isso com você.
Por isso, para que sua experiência — e a do (a) parceiro (a) seja satisfatória — é necessário que ambos colaborem para chegar lá. Esse é até um ótimo jeito de despertar novos prazeres, fantasias sexuais e fetiches para apimentar a relação, viu?
Fonte: Erika de Paula, psicóloga e sexóloga.